https://d1uzdx1j6g4d0a.cloudfront.net/players/topo/4/9275/ Paróquia Evangélica Luterana Santíssima Trindade: 10 maneiras de matar uma igreja

quinta-feira, 4 de julho de 2013

10 maneiras de matar uma igreja


Membros da Igreja, aqui estão dez maneiras de matar sua Igreja

Preste bem atenção nestes avisos do passado para ter certeza sobre o futuro da sua igreja.
 
Eu tenho o incrível privilégio de servir em uma igreja que já existe há 80 anos. Nestes 80 anos a igreja teve apenas quatro pastores principais. Mesmo que nossa congregação tenha passado por um bocado de lutas durante os anos, estamos satisfeitos por ter sobrevivido!

Considerando as impressionantes estatísticas de sobre mortalidade de igrejas na América, nós somos gratos a Deus por ainda estarmos firmes. Alguns pesquisadores sugerem que entre 3.500 a 4.000 igrejas fecham suas portas (ou morrem) a cada ano. Isto significa que no tempo desde que nossa congregação foi fundada há 80 anos, cerca de 300.000 igrejas já morreram!

Eu suspeito que a maior parte das “mortes” de igreja ocorrem por algumas poucas (e muitas vezes evitáveis) razões.

Recentemente um dos membros mais velhos de nossa congregação – que esteve lá em todos esses 80 anos – me deu um boletim de igreja que foi escrito em 1959. Quando eu delicadamente folheei as páginas frágeis deste precioso documento, um artigo me chamou a atenção. O título, que peguei emprestado para este artigo, era simplesmente “10 Maneiras de Matar uma Igreja”.

O que mais me interessou é como esta lista de “matadores de igrejas” escrito em 1959 parece tanto com os suspeitos comuns em muitas mortes de igrejas hoje em dia.

Aqui está minha versão levemente parafraseada da lista de “10 Maneiras de Matar uma Igreja” de 1959.

1. Não venha.

Um dos maiores matadores de igreja é o declínio na participação. Muitas pessoas simplesmente não encontram tempo para passar uma ou duas horas na casa do Senhor. Nós achamos uma desculpa atrás da outra para o porque não podemos vir à igreja.

Eu imagino como seriam nossas vidas se Deus somente aparecesse em nossa casa quando nós aparecêssemos na sua. A Bíblia é clara sobre a importância de nos reunirmos e estarmos juntos (Hebreus 10.25).

Eu creio na importância de ir à igreja, e é por isso que eu faço um hashtag semanal chamado #Go2Church. Se não vamos à igreja, podemos estar fazendo parte do assassinato de uma igreja.

2. Se você vier, tenha certeza de chegar atrasado.

Muitos dos adoradores de hoje (e aparentemente aqueles de 1959) tem uma atitude desleixada em relação ao culto. Temos uma atitude de “eu vou estar lá quando eu puder” quando se trata da participação no culto.

Eu fico pensando, no entanto, se nós comparecêssemos em nosso trabalho da maneira que fazemos com nossa igreja... quantos de nós ainda teriam seu emprego?

Dizemos que Deus é um Deus “pontual”, mas Ele pode dizer o mesmo de nós? A falta de pontualidade quando se trata do culto é um microcosmo de nossa visão geral sobre Deus. Ela mostra que qualquer outra coisa que fazemos é mais importante, e Deus pode apenas esperar até a gente chegar. Este tipo de atitude é um dos grandes matadores de igreja.

3. Só apareça se o tempo estiver bom.

Você já foi à igreja no meio de uma tempestade? Nem a maioria das outras pessoas na sua igreja! Algumas pessoas só vão à igreja quando o sol está firme e não há nuvens no céu.

Nós criamos uma cultura de cristãos de “tempo bom”, que só vão à igreja quando tudo está indo bem em suas vidas. Quando uma tempestade atinge sua vida, eles ficam mal com Deus, com o pastor e a igreja.

Há algumas pessoas que você pode dizer exatamente o que está acontecendo na vida delas baseado em sua participação na igreja. Quando as coisas vão bem e elas têm um pouco de dinheiro na carteira, elas estão no banco da frente cantando no culto, mas é só elas estarem mal ou lidando com algum tipo de dificuldade, e elas estão prontas para “amaldiçoar a Deus e morrer” (Jó 2.9). A única coisa que morre com esse tipo de atitude é a igreja.

4. Ache defeito em tudo (e/ou em todos).


A maioria das investigações de homicídio começa com a pesquisa daqueles que tinha algo negativo a dizer sobre a vítima. Semelhantemente, quando uma igreja morre, você pode ter certeza de que os achadores de defeitos são os principais suspeitos. Estes são as pessoas que se sentam na “roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).

Os críticos podem sempre EXPOR um problema, mas eles nunca RESOLVEM um problema. São definitivamente matadores de igreja.

5. Nunca aceita um cargo de liderança ou responsabilidade.

Muitas pessoas tem uma mentalidade de “alugadores” quando vem à igreja; eles não assumem nenhum dever de donos.

Quando você aluga um apartamento, se alguma coisa quebra, você chama o dono para consertar. Como você não é o dono, você não tem obrigação de consertar. Há gente demais alugando bancos na igreja (e alguns púlpitos).

É muito mais fácil criticar do que se mobilizar. Como Seth Godin diz, “nunca alguém fez uma estátua para um crítico”. Se queremos fazer a diferença, temos que aceitar a responsabilidade de liderar – seja formal ou informalmente.

Liderança não tem a ver com posição; tem a ver com produtividade. Uma congregação que só tem seguidores está na UTI e pronta para morrer.

6. Fique bravo se você não for escolhido para uma posição de liderança.

Muitas pessoas na igreja se concentram em títulos. Elas querem ser diretores, diáconos e encarregados, e quando não são escolhidos para um cargo, começam a causar problemas.

Isto é uma manifestação de orgulho profundamente enraizado, e orgulho é uma dos mais perigosos matadores de igreja.

7. Nunca dê sua opinião em uma reunião... espere para depois que a reunião terminar.


Uma prova incontestável de que uma igreja está em seu leito de morte é quando ela tem grandes “reuniões depois da reunião”. Você sabe, onde ninguém expressa sua opinião sincera ou oferece idéias úteis durante a reunião oficial, mas são rápidos para se juntar em um canto da igreja ou do estacionamento depois da reunião para falar sobre como “as coisas deveriam ser feitas”.

Há marcações de giz nos estacionamentos mostrando exatamente onde o assassinato ocorreu.

8. Não faça nada além do absolutamente necessário.
Compareça, vá para casa, mas não seja um membro ativo e engajado na igreja. É difícil alcançar “os mais pequenos” quando estamos apenas fazendo o mínimo que podemos.

A triste realidade, entretanto, é que a maior parte das pessoas que só querem fazer o mínimo amam criticar aqueles que estão fazendo o máximo! Elas reclamam que a igreja está sendo dirigida por uma “panelinha”, enquanto nunca ofereceram ou tomaram iniciativa para fazer qualquer coisa.

Elas só ficam ao lado e observam a igreja morrer. No fim das contas, elas são cúmplices do assassino.

9. Pare de ofertar ao Senhor.

Custa dinheiro manter o ministério – especialmente o ministério de misericórdia para os necessitados de nossas comunidades. Tim Keller diz que “o ministério da misericórdia é caro”. Quando nós paramos de ofertar ao Senhor e sua obra, estamos limitando o trabalho que pode ser feito através da igreja local.

Além disso, como há custos operacionais associados com a igreja ou ministério, uma falta de ofertas pode levar a igreja a ficar inadimplente, despedir funcionários e outra conseqüências adversas.

Algumas pessoas dizem: “Bem, tudo o que a igreja quer é dinheiro”. O mesmo pode ser dito do Walmart, mas mesmo assim elas continuam colocando seu dinheiro lá! Mesmo não desconsiderando que há aqueles que abusam e usam mal a igreja para ganhar dinheiro, há milhares de igrejas servindo em suas comunidades que estão morrendo por causa da falta de recursos financeiros. Quando nós paramos de ofertar, estamos matando essas igrejas... e as incontáveis vidas que elas tocam cada dia.

10. Não busque os não convertidos.

O propósito primário da Igreja é apresentar pessoas a Jesus. As pessoas nos bancos precisam assumir sua parte nesta responsabilidade e tornar-se “mini igrejas” que buscam os não convertidos cada dia da semana e os trazem à casa do Senhor para serem discipulados.

As igrejas precisam de regulares e consistentes “transfusões”. Quando gente nova é trazida à igreja, eles trazem nova vida e vibração. Elas garantem que a igreja não fica travada no velho jeito de fazer as coisas. Elas trazem uma perspectiva nova e ajudam a manter a igreja viva. Não mate sua igreja! Vá e traga gente nova hoje.

Estão são dez maneiras de matar uma igreja.

Tejado Hanchell, em Churchleaders.com tradução e adaptação: Rev. Leandro D. Hübner, 06/2013

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